Quando se tem algo de maravilhoso não se desiste só porque é difícil. Por momentos sentiu-se nostálgica. Recordava, apenas. Aquela noite. As longas conversas que se seguiram. Sentia um carinho especial pela manhã que ambos passaram no café mesmo em frente a sua casa, depois de uma noite juntos. Lembrava-se das horas esquecidas que ficavam a conversar, como se o tempo não existisse e fosse deles. Recordou a primeira semana que passaram longe de tudo e de todos, afastados do mundo, numa completa alheação. A semana que em muito contribuíra para o que agora sentia. Recordou a primeira vez que fizeram amor. E, mais uma vez, notou o quanto sentia a sua falta. Há entre nós qualquer coisa que não queremos afugentar com palavras. Acercou-se da janela entreaberta e ficou a cismar. Era em momentos como aquele que a assaltava uma vontade louca de desistir de tudo, de esquecer, de não gostar. Havia instantes em que doía, doía muito e chegava a tornar-se insuportável. Contudo, ela sabia, ela estava convicta, ela tinha a certeza. E desejava-o com todas as suas forças. "Eu vou chegar contigo onde só chega quem não tem medo de naufragar..." |
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